Márcio Falcão

"Não recebi nenhuma oferta de valor para inserir dispositivos mais benéficos no Decreto dos Portos, ainda que em forma de doação de campanha eleitoral. Em tal hipótese, minha reação seria de enérgica repulsa, seguida da adoção das medidas cabíveis. Nunca solicitei que os Srs. Rodrigo Rocha Loures, João Batista Lima Filho ou José Yunes recebessem recursos em meu nome em retribuição pela edição de normas contidas no Decreto dos Portos. Reitero a agressividade, o desrespeito e, portanto, a impertinência, por seu caráter ofensivo, também dessa questão, tal como das anteriores".
Foi com essas afirmativas que o presidente Michel Temer finalizou seu depoimento, por escrito, à Polícia Federal no inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura se o decreto de Portos beneficiou a empresa Rodrimar, implicada na delação da J&amp;F e que atua no Porto de Santos.  Relator do caso, o ministro Luís Roberto Barroso, deve dar andamento ao caso no retorno do recesso do Judiciário, enviando o depoimento para a Polícia Federal e para o Ministério Público Federal. (<a href="https://www.jota.info/wp-content/uploads/2018/01/20180118132755212-1compressed.pdf">Leia a íntegra das respostas de Temer)</a>
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JOTA

Leia a íntegra do depoimento por escrito enviado ao STF no inquérito que apura suposto favorecimento de empresa

Temer reclama de impertinência da PF e nega aval a interlocutores em decreto de Portos

Leia a íntegra do depoimento por escrito enviado ao STF no inquérito que apura suposto favorecimento de empresa