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O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quarta-feira (7/6) a nova versão do Farmácia Popular com o fim da modalidade de copagamento para beneficiários do Bolsa Família. Com isso, as famílias de baixa renda contempladas pelo programa terão acesso gratuito a anticoncepcionais e remédios para tratar rinite, dislipidemias, glaucoma, doença de Parkinson, entre outros.
Já os medicamentos para diabetes, asma e hipertensão são gratuitos para toda a população. Veja aqui a lista completa dos 40 medicamentos do programa.
O programa, oficialmente chamado de Farmácia Popular do Brasil, foi criado no primeiro governo Lula, em 2004, num formato de unidades próprias, com objetivo de ampliar o acesso a medicamentos. A iniciativa, no entanto, ganhou força com o Aqui Tem Farmácia Popular, parceria com farmácias e drogarias para fornecimento de remédios a custo zero ou com copagamento.
“Antes do Farmácia Popular, o povo ia na UBS, ia a um posto de saúde, era atendido pelo médico, pegava a receita e levava para casa. Muitas vezes, acabavam morrendo com a receita em cima da mesa, porque não tinham dinheiro para comprar o remédio. Isso não vai mais acontecer no nosso país. É por isso que nós resolvemos lançar o programa há tantos anos”, disse o presidente durante o ato de relançamento do programa ao lado da ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A estimativa é de que 21 milhões de pessoas sejam atendidas pelo programa. Atualmente, a lista do Farmácia Popular distribui gratuitamente medicamentos para asma, diabetes e hipertensão. O programa traz ainda anticoncepcionais, remédios para controle da dislipidemia, para Doença de Parkinson, glaucoma, osteoporose, rinite e doenças cardiovasculares, além de fraldas geriátricas, pela forma de copagamento.
A melhoria do Farmácia Popular era uma bandeira do programa de governo Lula. A expectativa era a de que houvesse a incorporação de remédios mais modernos e atualização da lista. Ano passado, cinco medicamentos foram incluídos no programa.
A primeira modificação desde 2011. A continuidade do programa foi ameaçada, com o corte no orçamento de 59% para 2023. Com a PEC Transição, no entanto, os recursos foram restabelecidos.