A Polícia Federal anunciou a conclusão da perícia do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), destruído por atos antidemocráticos no domingo (8/11). Foram coletadas digitais, materiais genéticos, pegadas e outras pistas que ajudem a identificar os responsáveis pela depredação.
A expectativa é que o laudo descritivo da PF esteja disponível daqui a cerca de 30 dias. O próximo passo será cruzar essas informações com detalhes obtidos dos detidos após a invasão.
Agora, o STF está liberado para realizar o inventário que dará dimensão ao prejuízo financeiro da destruição de móveis, obras de arte, documentos e da arquitetura do prédio.
O trabalho dos peritos foi comandado pelo agente Carlos Eduardo Palhares, que coordenou a identificação dos corpos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, vítimas de homicídio no ano passado.
Ele também atuou na perícia das quedas dos aviões da Air France, em 2009, e também das aeronaves que transportavam o então candidato à presidência Eduardo Campos, em 2014, e do ministro do STF Teori Zavascki, em 2017.