A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou nesta segunda-feira (12/6) um reajuste máximo de 9,63% para os Planos Privados de Assistência à Saúde médico-hospitalares de contratação individual ou familiar (IRPI).
Os contratos abrangem quase 8 milhões de beneficiários, o que representa aproximadamente 16% dos 50,6 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
A diretoria colegiada da agência deu parecer favorável ao reajuste, que valerá de 1º de maio de 2023 a 30 de abril de 2024, durante reunião realizada na manhã desta segunda-feira (12/6). A área técnica da ANS destacou que o valor também já foi aprovado pelo Ministério da Fazenda.
Para chegar ao valor, a agência considerou uma série de fatores, como o de receitas de Faixa Etária (FVE), relacionado ao quanto as operadoras apuram de receita per capita pelas mensalidades com base no aumento de faixa etária dos beneficiários.
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O valor final do plano de saúde é impactado por fatores como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos. As informações sobre as despesas assistenciais do setor estão disponíveis no Prisma Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar, publicação em formato de painel dinâmico atualizada trimestralmente pela ANS.
“O índice definido pela ANS para 2023 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2022 em comparação com as despesas assistenciais de 2021 de beneficiários de planos de saúde individuais e familiares”, explicou o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.
“Nossa metodologia vem sendo desafiada nos últimos anos e sua fiel aplicação tem nos permitido observar um certo padrão de variação de despesas e verificar uma mitigação dos principais efeitos da pandemia vistos nos anos anteriores”, comentou o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Alexandre Fioranelli.
*Com informações da ANS