Morreu nesta quarta-feira (7/12), aos 66 anos, o jornalista Sérgio Amaral, secretário de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal (STF) durante a presidência do ministro Nelson Jobim. Desde 2011, ele era diretor de jornalismo da TV Bandeirantes em Brasília.
A Secretaria a qual ele esteve à frente entre 2004 e 2004 divulgou uma nota de pesar, informando que ele enfrentava um câncer há cinco anos. Ele deixa esposa, três filhos e uma neta.
Sobre o período, o jornalista Felipe Recondo, diretor de Conteúdo do JOTA, comenta que partiu da gestão de Amaral a iniciativa, presente até hoje, de descrever os julgamentos presentes na pauta e as respectivas teses em disputa.
“Qualquer jornalista, qualquer pessoa poderia facilmente entender o que seria julgado. Foi, portanto, importantíssimo para democratizar a cobertura do STF. Amaral era cordato, gentil, jornalista generoso, competente e cuidadoso”, diz.
Em nota, o ministro Dias Toffoli lamentou a morte e destacou a atuação de Amaral na cobertura política durante o período de redemocratização do Brasil. “Ao longo de sua carreira na capital, iniciada em meados da década de 1980, construiu uma trajetória marcada pela seriedade e pela competência, enquanto conquistava a legião de amigos que hoje sentem profundamente a sua prematura partida”, escreveu o ministro na mensagem.