O ministro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, defendeu, durante a abertura da sessão plenária desta quinta-feira (2/9), o respeito à democracia e às instituições brasileiras nas manifestações previstas para o dia 7 de Setembro. Segundo Fux, o direito à manifestação é legítimo, mas “a liberdade de expressão não comporta violências e ameaças”. (Leia a íntegra do pronunciamento 7 de setembro)
A fala é uma resposta às manifestações previstas para o 7 de setembro a favor do presidente Jair Bolsonaro e que tem, entre as suas pautas, críticas à atuação do Supremo. Na última sexta-feira (27/08), o JOTA publicou 12 pontos para prestar atenção até o 7 de Setembro.
Segundo Fux, a “Suprema Corte – guardiã maior da Constituição e árbitra da Federação – confia que os cidadãos agirão em suas manifestações com senso de responsabilidade cívica e respeito institucional, independentemente da posição político-ideológica que ostentam”.
O presidente do STF lembrou que o caminho para a estabilidade da democracia brasileira não foi fácil nem imediato e o povo brasileiro não vai aceitar retrocessos. Lembrou ainda que o Supremo tem agido como defensor das liberdades públicas e reforçou que a democracia desperta o senso de responsabilidade de todos os brasileiros. O JOTA tem feito uma cobertura intensiva da crise institucional no JOTA PRO Poder, solução corporativa de inteligência política, monitoramento e análise dos Três Poderes. Conheça e traga mais previsibilidade ao seu negócio!
Em nota à imprensa, o STF assegurou que tem estrutura própria de segurança, responsável por zelar pela segurança do prédio e das pessoas que nele estiverem durante as manifestações do 7 de setembro. E que, como em todas as manifestações realizadas na Praça dos Três Poderes e adjacências do tribunal, a Secretaria de Segurança tem adotado medidas preventivas para a mitigação de riscos, com o dimensionamento de recursos humanos e materiais.