Redação JOTA

Continua a gerar repercussão o tweet no qual o Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu passaria o ano novo “atrás das grades”. Em resposta a críticas divulgadas em meios de comunicação, o Secretário de Comunicação Social do tribunal, Douglas De Felice, utilizou o mailing oficial do STJ para enviar uma “carta-resposta” aos jornalistas.
No documento, De Felice afirma que não redigiu, no dia 29 de dezembro, o tweet sobre Dirceu, e critica a linguagem empregada. “A expressão utilizada na frase é imprópria à Comunicação institucional de um Tribunal”, afirmou.
Sem citar nomes, o secretário diz que a publicação foi elaborada por um “editor-chefe da área de conteúdo da Comunicação do STJ”, com experiência em rádio e TV.
O tweet foi redigido após o presidente do STJ, Francisco Falcão, adiar decisão em um habeas corpus impetrado por Dirceu, determinando que o Ministério Público se manifestasse antes do exame do recurso. Na prática, o despacho determina que a análise do caso só ocorra após o recesso do Judiciário, em fevereiro.
A postagem –que foi retirada– levou os deputados Paulo Pimenta (RS) e Wadih Damous (RJ) a enviarem correspondência a Falcão solicitando “um pedido de desculpas” a José Dirceu. Os parlamentares pedem ainda a abertura de uma sindicância interna para apurar a responsabilidade em relação à postagem.
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JOTA

Autor de tweet sobre ex-ministro é "editor-chefe" da área de conteúdo da Comunicação do STJ

Dirceu atrás das grades é expressão "imprópria" a Twitter do STJ, diz secretário de comunicação

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